Os incidentes sobrenaturais nos bastidores de “O Exorcista”

Em um dos filmes mais icônicos de todos os tempos, “O Exorcista”, a batalha entre o bem e o mal não se limitou à tela. Durante as filmagens desta adaptação do best-seller de William Peter Blatty, lançada em 1973, uma série de eventos perturbadores e inexplicáveis ocorreu, levando o diretor William Friedkin e sua equipe a questionar a própria existência do mal. Neste post, vamos explorar os acontecimentos sombrios que cercaram a produção deste clássico do terror.

O INÍCIO DOS PESADELOS

A jornada tumultuada começou com a tragédia da morte do avô de Linda Blair, a jovem atriz escolhida para interpretar Regan, a garota possuída pelo demônio Pazuzu. Essa perda, logo no início das filmagens, foi apenas o primeiro sinal de que algo sinistro estava presente no estúdio. A morte do irmão de Max Von Sidow, que interpretou um dos exorcistas, acrescentou mais um elemento sombrio à produção.

INCÊNDIO MISTERIOSO E PERDAS NO DESERTO

Um incêndio misterioso na casa escolhida como cenário exigiu semanas de espera até que um novo local fosse encontrado em Nova York. As cenas programadas para serem filmadas no deserto do Iraque durante a primavera foram adiadas até o verão, com temperaturas escaldantes de 45 graus. Tudo isso porque uma enorme estátua do diabo, com seis metros de altura, foi perdida pela empresa aérea e só recuperada em Hong Kong.

MORTES E LESÕES

A tragédia continuou com a série de mortes relacionadas ao filme. O ator irlandês Jack MacGowan, que interpretou um cineasta assassinado pela garota possuída, faleceu uma semana após gravar a cena do crime. A atriz Ellen Burstyn, que interpretou a mãe de Regan, sofreu apenas uma distensão muscular, mas o filho do ator Jason Miller, que interpretou o padre Karras, foi atropelado por uma motocicleta no deserto iraquiano.

CUSTO E CENSURA

Para a Warner, a produção foi uma sequência de desastres financeiros. O orçamento original de 4,5 milhões de dólares se transformou em 7 milhões, com 641.000 dólares gastos apenas na compra dos direitos. Além disso, o diretor Friedkin (foto) enfrentou ameaças de censura devido a uma cena polêmica envolvendo Regan se masturbando com um crucifixo.

William Friedkin
OCORRÊNCIAS SOMBRIAS

“O Exorcista” não é apenas um filme de terror, mas também uma produção marcada por eventos inexplicáveis e perturbadores nos bastidores. Essas ocorrências sombrias deram vida ao mal que o filme retratou e contribuíram para sua aura assustadora. Cinquenta anos após seu lançamento, o filme ainda fascina e assombra, lembrando-nos de que, às vezes, a realidade pode ser mais aterrorizante do que a ficção.

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